quarta-feira, 28 de agosto de 2013

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

ματαιοτη, παντα ματαιοτη!

D.L.

António Nobre sonhava plantar ervilhas e compor alexandrinos... não sei se terá alcançado o seu sonho de plantar ervilhas, mas certo é que plantou belos sonetos como este

"Vaidade, Tudo Vaidade!"

Vaidade, meu amor, tudo vaidade! 
Ouve: quando eu, um dia, for alguém, 
Tuas amigas ter-te-ão amizade, 
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm. 

Vaidade é o luxo, a glória, a caridade, 
Tudo vaidade! E, se pensares bem, 
Verás, perdoa-me esta crueldade, 
Que é uma vaidade o amor de tua mãe... 

Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna 
E eu vi-me só no mar com minha escuna, 
E ninguém me valeu na tempestade! 

Hoje, já voltam com seu ar composto, 
Mas eu, vê lá! eu volto-lhes o rosto... 
E isto em mim não será uma vaidade? 

(António Nobre, in "Só")

D.L.50

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TORRE DE BELÉM

Ilust.33


...
"Sentinela vigilante
Teu nome, no mundo inteiro
Recorda o tempo distante
De Portugal marinheiro

Foi de Belém que partiram
Quando o mar era um mistério
Essas naus que descobriram
As terras do nosso Império"

Velha Torre de Belém
Padrão de estilo invulgar
Onde Portugal contém
Toda a história de além-mar"

Uma letra do grande poeta popular Gabriel de Oliveira, interpretada por Carlos Ramos numa música de Alfredo Duarte (marceneiro)